O namorado acusado de matar Priscila Brenda Pereira Martins da Silva, de 14 anos, foi condenado a 26 anos de prisão, em novo júri popular realizado nesta terça-feira (18) em Catalão, no sudeste goiano.
Paulo Vítor Azevedo foi condenado pela morte e por esconder o corpo da adolescente. Esta reportagem não conseguiu falar com a defesa de Paulo Vítor Azevedo a respeito da decisão judicial, até a última atualização desta matéria.
O julgamento do caso começou na última segunda-feira (17), foi pausado nesta terça por volta das cinco horas da madrugada e retomado às 11 horas da manhã. O anúncio da sentença foi feito por volta das oito horas da noite.
De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), a decisão judicial com a pena de Paulo Vítor Azevedo ainda não está disponível no sistema.
Sentença anulada em 2024
Anteriormente, Paulo Vítor chegou a ser condenado a 18 anos de prisão , no entanto, a sentença foi anulada, em março de 2024, devido uma jurada ter feito postagens em rede social demonstrando o seu posicionamento sobre o caso, segundo o TJ-GO.
Na época, o TJ-GO esclareceu que o júri de Paulo Vitor foi anulado por unanimidade pela Quarta Turma Julgadora da Segunda Câmara Criminal do Tribunal, depois que uma das juradas fez postagens em sua rede social demonstrando posicionamento sobre o caso.
"A jurada publicou fotos da mãe da vítima usando camiseta com a imagem de Priscila Brenda e a frase 'Queremos Justiça'", citou a assessoria de imprensa do Tribunal.
Relembre o caso
Conforme a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), Priscila Brenda foi vista pela última vez em 11 de dezembro de 2012, ao entrar no carro de seu então namorado, Paulo Vitor, em Pires Belo, distrito de Catalão. Testemunhas relataram que ele estava acompanhado do amigo Claudomiro.
Embora o corpo da adolescente nunca tenha sido encontrado, a investigação apontou fortes indícios de que ela foi assassinada, o que resultou no indiciamento de ambos por homicídio e ocultação de cadáver. Em depoimento, Paulo Vitor afirmou que esteve com Priscila no dia do desaparecimento, porém negou que ela tenha entrado em seu carro ou deixado a cidade com ele.
Em 2014, tanto ele quanto Claudomiro foram presos, mas posteriormente libertados e responderam o processo em liberdade.
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