No cartório eleitoral de Porangatu, zona eleitoral composta pelos municípios de Porangatu e Novo Planalto, no norte de Goiás, foi realizada, no último final de semana, a cerimônia pública de carga e lacre das urnas eletrônicas, com a presença da juíza eleitoral Patrícia Gonçalves, da imprensa (Rede Serra Azul) e de representantes da OAB, com os advogados Ivan Júnior e Marcelo Pereira de Oliveira, presidente da instituição.
Primeiro, foram transferidos para as urnas os dados dos eleitores de cada seção eleitoral e dos candidatos que concorrem aos cargos de vereador e prefeito. Cada um dos presentes pôde testar a urna com a simulação do exercício do voto (veja vídeo abaixo).
“Para verificar se realmente aquele voto que é dado na urna é computado. Então, no sistema de auditoria, fazemos uma apuração desses votos que foram dados para verificar se há uma convergência entre o que foi colocado na urna e o que a urna apurou”, explicou o chefe do cartório eleitoral de Porangatu, David Correa.
Em seguida, foi possível verificar, durante a cerimônia, se o voto escolhido é contabilizado, para garantir que o processo é seguro e que as informações inseridas estão protegidas pelo sistema. “Não existe, de forma alguma, como fraudar esse processo. Inclusive, essa é uma audiência pública, onde qualquer pessoa pode participar, e todos os atos da auditoria são explicados, registrados em ata, e toda a documentação é encaminhada para o TRE e para o TSE”, esclareceu o presidente da OAB de Porangatu, Marcelo de Oliveira.
Após o procedimento de auditoria, foram realizados a carga e o lacre das urnas eletrônicas. Os servidores públicos trabalharam durante todo o último domingo (29) e também na segunda-feira (30), para distribuir 120 urnas eletrônicas na Zona Eleitoral de Porangatu. Outras 13 urnas de reserva também podem ser utilizadas caso haja algum problema.
A juíza e o presidente da OAB de Porangatu ainda assinaram os lacres para dar autenticidade ao processo. “Isso contribui para garantir a normalidade e a legitimidade das eleições, cabendo a mim, como juíza, verificar se todas as urnas estão regulares, a fim de assegurar que no dia da eleição não haja nenhuma falha”, afirmou.
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