Durante o período em que frequentava a Universidade Estadual da Geórgia, nos Estados Unidos, Dylan Stone-Miller precisou de dinheiro para garantir a contratação de um advogado após ser detido por consumo ilegal de bebidas alcoólicas, ainda não atingindo a idade legal para tal. Para solucionar essa questão, o cidadão norte-americano optou por se engajar na doação de sêmen, ao preço de 100 dólares por amostra.
Depois disso, ele não parou mais. Conforme suas estimativas, ele contribuiu geneticamente para a geração de 96 crianças, embora esse número possa ser potencialmente maior.
Atualmente com 32 anos, Dylan embarcou em uma jornada percorrendo cerca de 14,5 mil quilômetros, com a intenção de se conectar com algumas das crianças que ajudou a gerar. Com o propósito de compreender o seu papel na vida dos meninos e meninas que ele havia contribuído para trazer ao mundo.
A história iniciou há três anos, quando ele viu pela primeira vez uma foto de um de seus filhos biológicos, Harper, que tinha os mesmos olhos azuis e cachos loiros da irmã de Dylan. Emocionado, o doador despertou sentimentos inesperados de paternidade.
"Eu a vejo como minha primeira filha", afirmou Dylan. Ele conheceu Harper quando ela tinha 3 anos e decidiu que desejava desenvolver relacionamentos com o maior número possível de seus filhos biológicos. Ele já se encontrou com Harper duas vezes.
Dylan abandonou sua carreira como engenheiro de software e usou suas economias para financiar sua jornada. Até o momento, ele já conheceu 25 de seus filhos biológicos. Mas, devido à falta de precisão no rastreamento da descendência de um doador, ele lamenta: "Nunca saberei com certeza quantos filhos tenho".
Sua longa trajetória em busca de seus filhos biológicos deve chegar ao fim em setembro. No momento, Dylan mantém registros dos nomes, idades e datas de nascimento das crianças, além disso, anotações sobre quando as viu ou quando manteve contato pela última vez.
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