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Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2024
Goiânia é a única capital do Brasil que não aderiu ao segundo ciclo do programa Escola em Tempo Integral

Educação

Goiânia é a única capital do Brasil que não aderiu ao segundo ciclo do programa Escola em Tempo Integral

Segundo o CEE, a capital possui atualmente uma fila de espera de carca de 10 mil crianças.

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Goiânia foi a única capital do Brasil que não aderiu ao segundo ciclo do programa Escola em Tempo Integral, do Ministério da Educação (MEC). A informação foi confirmada pela própria pasta, que divulgou a lista dos municípios que se inscreveram para receber os recursos.

O prazo para que a Prefeitura realizasse a pactuação terminou oficialmente no dia 31 de outubro e, para surpresa de todos, a capital goiana não estava entre os nomes dos municípios inscritos, mesmo tendo atualmente uma fila de espera de cerca de 10 mil crianças, segundo o Conselho Estadual de Educação (CEE). Agora, seguindo as regras do programa, os recursos destinados a Goiânia serão redistribuídos para outros municípios.

O Escola em Tempo Integral tem como objetivo expandir a oferta de ensino integral em todo o país, o que, consequentemente, proporciona melhorias nas matrículas. O Ministério da Educação informou que os recursos para todos os municípios inscritos somam R$ 4 milhões.

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Esses recursos podem ser utilizados para investimentos em infraestrutura, material escolar, atividades culturais, esportivas, de lazer, além de ações nas áreas de ciência e tecnologia, meio ambiente e parcerias, entre outros. O objetivo do programa é alcançar, até 2026, três milhões de matrículas nas cidades que aderiram à iniciativa.

Em entrevista à CBN, a vice-presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Goiânia, vereadora Kátia Maria, revelou que foi informada sobre a situação e tentou reverter a decisão. Ela tentou entrar em contato com o prefeito Rogério Cruz, mas não obteve sucesso. Kátia também telefonou para o prefeito eleito Sandro Mabel. Ambos conversaram com o secretário municipal de Educação, Danilo de Azevedo, mas a situação não foi revertida.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) explicou que a pactuação oferecida pelo MEC exigia, como contrapartida, a abertura de novas escolas de tempo integral em Goiânia a partir de 2025. No entanto, a pasta argumentou que isso poderia comprometer a capacidade de atendimento das unidades já existentes. "Uma escola que atualmente atende 400 alunos em dois turnos (matutino e vespertino) passaria a atender apenas 200, resultando em um déficit de 200 vagas na região onde a mudança fosse implementada", explicou a SME em nota.

FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Prefeito Rogério inaugura revitalização da Escola Municipal Paulo Freire e oitavo Laboratório Maker da rede municipal de ensino. Foto: Prefeitura de Goiânia
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