Um homem de 34 anos foi encontrado morto às margens da GO 244, próximo a um frigorífico de Porangatu, na saída para Novo Planalto, norte de Goiás.
Na última sexta-feira (29), o corpo foi avistado por um dos trabalhadores do local que pensou que o indivíduo estava ali deitado e bêbado. No domingo (31), ao passar pelo mesmo lugar a testemunha viu que o homem permanecia no local e acionou a polícia.
O corpo que estava em estado de decomposição foi retirado pela Polícia Técnico-Científica por volta das 9h45 do mesmo dia.
Após a autópsia, ficou constatado que se tratava de morte natural. Conforme informações Policia Técnico-Científica, o homem era natural de Mara Rosa e morava em Porangatu. O nome dele não foi divulgado. Depois de ser identificado, o corpo foi liberado para a esposa.
Procedimentos da Polícia Científica:
A Polícia Técnico-Científica é especializada em produzir provas técnicas, por meio da análise científica de vestígios, produzidas durante determinado crime ou acidente de trânsito.
A coordenadora do 7º Posto de Atendimento de Polícia Técnico-Científica de Porangatu (CRPTC), Juliana Cardoso, explicou que após realizada a autópsia em casos como esse (retratado acima), caso haja necessidade e possibilidade, são realizados exames complementares solicitados pelos peritos médicos Legistas.
"No entanto, quando a causa da morte é evidentemente natural ou sem indícios de violência, não há necessidade de fazer esses exames complementares, pois o foco do trabalho (da polícia científica) é somente nas mortes violentas", esclareceu.
Ela ainda afirmou que a polícia científica tem poucas possibilidades de exames quando boa parte dos órgãos já estão em processo de putrefação, sendo difícil definir a causa da morte nesse caso. "A partir dessa fase, existem poucas possibilidades de exames quanto às causas naturais; havendo grande interferência da fauna cadavérica no material orgânico do indivíduo, inviabiliza muitos exames nos diversos órgãos", afirmou.
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