Uma explosão causou o desabamento de um prédio no Residencial Maceió I, na Cidade Universitária, na madrugada desta quinta-feira (7). A suspeita do Corpo de Bombeiros é que a explosão foi causada pelo vazamento de um gás de cozinha. A equipe confirmou a morte de uma criança e dois adultos. São eles:
- Tharlison Felipe, 10 anos
- Gilvan da Silva, avô de Tallyson, de 67 anos
- Wesley, que não teve a idade divulgada.
Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, cinco pessoas feridas foram levadas para o Hospital Geral do Estado (HGE), entre elas a avó e o irmão de Tharlison. Ainda não há informação sobre o estado de saúde delas. O cenário no local é de destruição. Há muitos escombros e móveis quebrados espalhados pela rua. A Polícia Militar isolou a região.
O prédio, que foi completamente destruído, era formado por um piso térreo e um andar. Cada pavimento tinha quatro apartamentos do tipo duplex (com dois andares). A Defesa Civil de Maceió informou que pelo menos seis prédios vizinhos foram interditados.
Moradores acionaram o Corpo de Bombeiros por volta das 4h30 e informaram sobre uma explosão de gás de cozinha. No entanto, o motivo da explosão que fez o prédio desmoronar ainda será investigado. Uma perícia no local será feita ainda hoje.
"Há um cheiro de gás muito forte. Nós socorremos cinco pessoas para o Hospital Geral Estado e três corpos dos escombros", disse o tenente Anselmo do Corpo de Bombeiros.
Moradores do entorno do prédio fizeram um verdadeiro mutirão para ajudar nas buscas por sobreviventes entre os escombros. O Corpo de Bombeiros já confirmou que não há mais pessoas entre os escombros. "Eu vi muita gente gritando e ajudei como eu pude. Foi tudo muito triste", disse o morador Brás.
A aposentada Maria, vizinha do prédio que desabou, ficou ferida por estilhaços. Ela contou que estava dormindo quando a explosão aconteceu.
A Defesa Civil de Maceió esteve no local para avaliar a estrutura dos prédios vizinhos. Seis foram interditados. "Ainda não sabemos o que aconteceu, mas estamos avaliando todos os imóveis para garantir a segurança das pessoas", disse o coordenador da Defesa Civil Abelardo Nobre.
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