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Sexta-feira, 13 de Setembro de 2024
Onda de calor eleva temperaturas e deixa umidade do ar abaixo dos 15% em Goiás

Clima e tempo

Onda de calor eleva temperaturas e deixa umidade do ar abaixo dos 15% em Goiás

Umidade do ar em queda acende alerta para riscos à saúde e incêndios. Mananciais de Goiás apresentam queda nos níveis de água

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Uma onda de calor intensa se forma e promete elevar as temperaturas em diversas regiões do Brasil, com efeitos significativos também no Estado de Goiás. As regiões norte e oeste do Estado enfrentam desde o domingo (18) temperaturas extremas e queda acentuada na umidade do ar. Na região oeste, os termômetros podem marcar até 40°C, enquanto o norte do estado não fica muito atrás, com temperaturas chegando a 39°C. As informações são do Centro de Informações e Meteorologia e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo).

A umidade relativa do ar, em quase todas as regiões de Goiás, deve cair para 14% durante as tardes e agrava as condições de desconforto e riscos à saúde. De acordo com o Cimehgo, a onda de calor que afeta principalmente os estados do Amazonas, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul influencia o clima em Goiás, com destaque para o aumento das temperaturas e a drástica redução da umidade do ar.

Além das regiões norte e oeste, outras áreas do estado também sentirão os efeitos, com altas temperaturas e umidade em declínio acentuado. Em Goiânia, o cenário é semelhante. A previsão é de sol predominante, com máximas de até 36°C e umidade relativa do ar variando entre 14% e 60%. O nascer do sol está previsto para as 6h32 e o pôr do sol às 18h08, com o período da tarde sendo o mais crítico em termos de calor e baixa umidade.

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Emissão de alerta:

A Defesa Civil emitiu alerta para os riscos associados à combinação de altas temperaturas e baixa umidade, que podem agravar problemas respiratórios e aumentar a incidência de incêndios. A recomendação é de que a população aumente a ingestão de líquidos e evite a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.

Esta semana, a onda de calor continuará a influenciar o clima em Goiás, especialmente nas regiões norte e oeste. As temperaturas elevadas e a umidade relativa do ar em queda exigem atenção e cuidados redobrados dos moradores dessas áreas.

Alguns Rios atingem mínimos históricos:

No último sábado (18), o monitoramento diário dos níveis dos mananciais no Estado de Goiás revelou uma queda gradativa dos níveis dos rios, um reflexo da ausência de chuvas na região. A tendência é que essa situação continue ao longo da semana, e vários rios deve apresentar níveis preocupantes.

As estações hidrológicas que acompanham o rio Araguaia em Aragarças, Aruanã e Nova Crixás (distrito de Bandeirantes) indicam que, embora os níveis dos rios estejam dentro do esperado na maior parte das localidades, o distrito de Bandeirantes registrou níveis mínimos históricos. Em Aragarças, o rio Caiapó está prestes a sair da faixa considerada normal e pode alcançar níveis historicamente baixos, e o alerta na região poderá ser intensificado, segundo o Cimehgo.

Em Montes Claros de Goiás, o rio Claro está no limite da normalidade, mas ainda longe dos níveis mínimos já registrados. Já o rio Paranã, monitorado em Formosa, Flores de Goiás e Nova Roma, está dentro do esperado, exceto em Formosa, onde os níveis caíram abaixo da mínima histórica, indicando uma situação crítica.

Na cidade de Goiás, o rio Vermelho também apresenta níveis abaixo da média. Acima da cidade, os níveis estão ligeiramente abaixo do normal, mas ainda dentro da normalidade. No entanto, abaixo da cidade, os níveis, embora dentro da faixa normal, estão caindo. Em Matrinchã, o rio Vermelho está em situação ainda mais grave, registrando níveis mínimos históricos.

O rio Meia Ponte, monitorado tanto acima quanto abaixo de Goiânia, também apresenta queda nos níveis, mas ainda dentro da faixa normal. Em Valparaíso de Goiás, o rio Saia Velha permanece estável, dentro da normalidade e acima da média, sendo um dos poucos que não apresenta sinais de alerta no momento.

A situação dos mananciais em Goiás exige atenção, especialmente nos locais onde os níveis dos rios já atingiram ou estão próximos de atingir mínimos históricos. Sem previsões de chuva, a tendência é que a situação continue a se agravar, reforçando a necessidade de medidas para preservar os recursos hídricos e evitar maiores impactos.

FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Imagem: reprodução O Popular
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