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Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2024
Polícia Civil de Goiás deflagra maior operação do ano contra esquema de fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro

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Polícia Civil de Goiás deflagra maior operação do ano contra esquema de fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro

Foram cumpridos 100 mandados judiciais em Goiânia e em outras sete cidades no interior de Goiás e mobilizados mais de 250 policiais para a operação

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A Polícia Civil realiza na manhã desta segunda-feira, 7, a maior operação policial do ano em Goiás. A segunda fase da Operação Paenitere,  conduzida pelo Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Gref) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), mobiliza 250 agentes em uma ação coordenada contra uma sofisticada associação criminosa envolvida em fraudes eletrônicas e lavagem de capitais.

As equipes cumprem cerca de 50 mandados de prisão preventiva e 50 mandados de busca e apreensão em Goiânia e em outras sete cidades do interior goiano. Entre as medidas adotadas, destaca-se o sequestro de bens avaliados em R$ 7 milhões. 

Houve prisões em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade, Porangatu, Jaraguá, Santa Helena e Britânia. Fora de Goiás, houve prisão na capital do Rio de Janeiro.

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Golpes com dados de influencer

Carol Trentini e a mãe, Lourdes — Foto: Reprodução/Instagram

 

 

A investigação foi iniciada após um golpe envolvendo mãe de Carol Trentini, modelo e digital influencer de Santa Catarina. A idosa teve um prejuízo de R$ 125 mil. Na ocasião, criminosos utilizaram os dados da influenciadora para executar o golpe do “novo número”, usando um número telefônico com a foto da modelo e pediram que a vítima fizesse transferências bancárias e empréstimos.

“Os suspeitos são radicados em Goiás e estariam fazendo a lavagem de dinheiro em Goiás. Já o crime de estelionato é apurado na cidade da vítima, no estado de Santa Catarina”, disse o delegado Paulo Ludovico na época.

Segundo as investigações, o primeiro passo dos criminosos foi pedir que a mãe da modelo, Lourdes Trentini, salvasse o novo número, usado pelos golpistas. Eles usaram uma foto da Carol com os filhos para dar mais veracidade à conversa.

A aposentada apagou o número antigo, e verdadeiro, da filha e ainda tentou ligar para o novo contato, porém, não conseguiu. Os criminosos alegaram que o aparelho estava ruim e que a comunicação deveria ser por mensagens.

Os golpistas, então, pediram transferências bancárias para a vítima. Além disso, também falaram para ela fazer empréstimos e repassar o dinheiro. Foram, ao todo, seis transferências para a conta de seis CPFs diferentes.

 

 
FONTE/CRÉDITOS: Deivianne Jhasper com informações da PC e G1
FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Imagem:
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