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Sexta-feira, 26 de Setembro de 2025
Mãe denuncia professora por agressão contra filha de 3 anos em creche

Policial
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Mãe denuncia professora por agressão contra filha de 3 anos em creche

A mãe percebeu que a orelha direita da criança estava vermelha e, ao observar melhor, constatou falhas discretas no couro cabeludo

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O que deveria ser um dia comum de aprendizado virou motivo de revolta e dor para uma mãe solo da capital. Ela denunciou à Polícia Civil que a filha de apenas 3 anos teria sido agredida por uma professora em uma creche conveniada com a prefeitura de Goiânia.

Segundo o registro, a menina chegou em casa no dia 13 de agosto reclamando que “a tia havia puxado forte seu cabelo”. A mãe percebeu que a orelha direita da criança estava vermelha e, ao observar melhor, constatou falhas discretas no couro cabeludo. Um laudo do IML confirmou a presença de hematoma e vestígios de lesão corporal causada por ação contundente.

A mãe gravou um vídeo em que a filha relatava o ocorrido e, em seguida, procurou a direção da unidade. De acordo com ela, a menina apontou quem seria a professora responsável. Nesse momento, a profissional teria apenas dito: “eu posso explicar”.

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Apesar da gravidade da denúncia, a mãe relata que a coordenação limitou-se a dizer que verificaria as câmeras de segurança. Dias depois, veio a informação de que não havia imagens da área onde a agressão teria acontecido, justamente no parquinho.

“A minha sensação é de impunidade. A minha filha está sem creche até hoje. Eu trabalho em uma escola particular e preciso levá-la comigo porque não tenho com quem deixar. As vagas que me ofereceram são muito longe de casa”, desabafou.

A mãe afirma ainda que buscou imagens em diversas ocasiões, mas recebeu respostas evasivas. Para ela, a versão apresentada pela professora — de que o ferimento teria sido causado em uma briga com outra criança — não faz sentido.

“Eu quero saber se uma criança de 3 anos consegue arrancar cabelo e machucar a orelha desse jeito. Desde o início, minha filha fala que foi a tia, nunca disse que foi colega”, reforçou.

O que dizem os órgãos oficiais

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que a coordenação da unidade acionou o Conselho Tutelar tão logo soube da denúncia e que não admite qualquer forma de violência em suas instituições ou nas creches parceiras. A SME não revelou o nome da professora e a reportagem não conseguiu contato com a defesa da profissional.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), informou que o caso segue em investigação, com depoimentos sendo colhidos. Enquanto isso, a mãe aguarda providências e uma nova vaga para a filha, que permanece fora da creche desde a denúncia.

Nota da Secretaria municipal de Educação

"A Secretaria Municipal de Educação (SME) esclarece que, assim que a coordenação da unidade tomou conhecimento do fato, acionou o Conselho Tutelar e registrou as informações apresentadas, e segue acompanhando o caso junto aos órgãos competentes. A família apresentou boletim de ocorrência, e o caso está sendo devidamente apurado pelos órgãos competentes.

A SME reforça que não admite qualquer forma de violência contra crianças e adolescentes em suas instituições ou unidades parceiras e que todos os fatos estão sendo apurados de forma responsável e com o devido encaminhamento legal".

FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Reprodução
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