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Sexta-feira, 26 de Setembro de 2025
Golpe do toque fantasma: cuidado com o cartão por aproximação

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Golpe do toque fantasma: cuidado com o cartão por aproximação

Empresas e usuários devem ficar atentos a links suspeitos, downloads e mensagens urgentes

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O mundo dos golpes virtuais ganha uma nova ameaça: o ‘toque fantasma’, que permite que criminosos roubem dados de cartões de crédito e débito por aproximação sem que a vítima perceba. A fraude vem sendo monitorada pela empresa de segurança Kaspersky e já começa a se espalhar pelo Brasil e América Latina.

O golpe combina tecnologia e psicologia. O criminoso liga para a vítima se passando por banco ou operadora e pede que ela instale um aplicativo enviado por SMS, WhatsApp ou email para ‘validar’ o cartão. Ao aproximar o cartão do celular, os dados da transação NFC são capturados em tempo real pelo golpista, que consegue realizar pagamentos, compras e transferências sem que o dono do cartão perceba.

O analista da Kaspersky, Anderson Leite, explica que o esquema se baseia em tokens temporários de cada transação, que duram poucos segundos, mas podem ser usados por criminosos de forma fantasma em outro celular. Em alguns casos, o aplicativo solicita até a senha de pagamento.

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Diferença entre ‘toque fantasma’ e ‘mão fantasma’

Enquanto o toque fantasma foca em fraudar cartões por aproximação, o golpe da mão fantasma tem como alvo contas bancárias e aplicativos financeiros, geralmente através de trojans que acessam o dispositivo remotamente. Ambos causam prejuízos, mas o toque fantasma é especialmente perigoso por envolver a boa-fé da vítima.

Prevenção e cuidados

Especialistas recomendam:

- Nunca baixar apps fora das lojas oficiais (Google Play ou Apple Store);

- Não informar senhas ou códigos em aplicativos ou links recebidos por terceiros;

- Ligar para o banco em números oficiais se alguém pedir validação de cartão;

- Bloquear cartões perdidos ou roubados imediatamente e registrar boletim de ocorrência;

- Estabelecer limites de transações nos cartões de crédito e débito;

- Redobrar cuidados com cartões corporativos e dispositivos de trabalho.

O gerente da Kaspersky para a América Latina, Fábio Assolini, alerta que a parte mais perigosa do golpe não é tecnológica, mas a persuasão por telefone, especialmente quando o golpista já possui dados da vítima, como CPF e nome completo.

Golpes cibernéticos em alta

Além do ‘toque fantasma’, o sequestro de contas cresceu 12% no Brasil entre julho de 2024 e agosto de 2025. Empresas e usuários devem ficar atentos a links suspeitos, downloads e mensagens urgentes, pois os criminosos podem criptografar dados e exigir resgate. A recomendação final é manter atenção redobrada, proteger seus dados e desconfiar de qualquer solicitação de aplicativos ou validação de cartão feita por terceiros.

FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Divulgação
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