Advogados, um médico e um engenheiro estão entre os alvos da Polícia Civil de Goiás em uma nova fase da operação que investiga o chamado “Golpe do Césio-137”. O grupo é suspeito de fraudar benefícios milionários utilizando documentos falsos que alegavam exposição ao elemento radioativo responsável pelo maior acidente radiológico do mundo fora de uma usina nuclear, ocorrido em Goiânia na década de 1980.
Nesta segunda fase da investigação, os policiais cumprem sete mandados de busca e apreensão domiciliares e cinco mandados de prisão temporária na Região Metropolitana de Goiânia.
Segundo a corporação, os investigados devem responder pelos crimes de associação criminosa e falsidade ideológica. O prejuízo total estimado é de R$ 79 milhões, com dano efetivo já apurado em cerca de R$ 1,7 milhão.
De acordo com as apurações, o grupo criminoso falsificava documentos — incluindo laudos e relatórios médicos — para protocolar ações judiciais em nome de militares estaduais, buscando a isenção de imposto de renda sob a justificativa de terem sido expostos ao Césio-137.
Até o momento, nenhum nome dos investigados foi divulgado pela Polícia Civil.
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