Um caso que chocou Ceres, no interior de Goiás, está sendo investigado pela Polícia Civil (PCGO). Um funcionário da Companhia Hidrelétrica Vale do São Patrício (Chesp) é suspeito de gravar colegas de trabalho com câmeras escondidas e manipular imagens para criar conteúdo sexual sem consentimento.
A situação veio à tona durante uma manutenção de rotina no computador do suspeito, quando foram encontrados arquivos com imagens íntimas de nove mulheres, todas colegas de trabalho, incluindo uma adolescente de 15 anos. Segundo a investigação, o homem utilizava inteligência artificial para colocar o rosto das vítimas em corpos nus, gerando fotos pornográficas.
Além das montagens digitais, relatos indicam que o funcionário gravava partes íntimas das mulheres sem permissão, tanto dentro da empresa quanto em outros locais, incluindo uma igreja da região. Os arquivos eram identificados pelo nome das vítimas, facilitando o crime.
A empresa comunicou o caso à polícia, entregou todo o material para perícia e demitiu o funcionário assim que a situação veio à tona. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar crimes previstos no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente, incluindo exploração sexual de menores e violação da intimidade.
O episódio serve como alerta para empresas e trabalhadores sobre a importância da proteção da privacidade e da fiscalização dentro do ambiente de trabalho, reforçando a necessidade de medidas preventivas e monitoramento.
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