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Sabado, 18 de Outubro de 2025
Polícia Civil desmonta esquema de venda de CNHs falsas em Goiás

Policial
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Polícia Civil desmonta esquema de venda de CNHs falsas em Goiás

Golpistas anunciavam habilitações por até R$ 2,2 mil em sites e redes sociais, sem provas ou aulas práticas

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Uma operação da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc) desmantelou, nesta quarta-feira (15), um esquema criminoso de falsificação e venda de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) em Goiás. O grupo usava sites e perfis em redes sociais para oferecer documentos falsos a quem quisesse ‘comprar’ o direito de dirigir — sem precisar fazer provas, exames ou aulas práticas.

Segundo as investigações, os golpistas comercializavam CNHs de várias categorias (A, B, C, D e E), além de renovações e exames admissionais, com valores que variavam de R$ 500 a R$ 2.200. Para despistar as autoridades, o responsável pelo esquema utilizava fotos de terceiros, cadastros falsos e números de telefone clonados.

A ação da Dercc foi motivada por uma denúncia encaminhada pelo Detran-GO, que identificou uma página na internet oferecendo o ‘serviço’ ilegal. Com o avanço das investigações, a polícia descobriu outros perfis e páginas envolvidos na comercialização clandestina.

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Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram recolhidos computadores, celulares e documentos que podem ajudar a rastrear o caminho do dinheiro e identificar todos os integrantes da rede.

De acordo com a Polícia Civil, não há indícios, até o momento, de envolvimento de servidores públicos no esquema. As investigações continuam para localizar outros suspeitos e compradores, além de calcular os prejuízos causados.

“Esses crimes virtuais se aproveitam da facilidade de acesso à internet e da boa-fé das pessoas. É importante lembrar que a única forma legal de obter uma CNH é pelo Detran, cumprindo todas as etapas exigidas por lei”, destacou a corporação em nota.

Relembre: falsificar ou vender documento público é crime previsto no artigo 297 do Código Penal, com pena de até 6 anos de prisão, além de multa.

FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Divulgação
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