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Domingo, 12 de Outubro de 2025
Mel produzido na região norte de Goiás é considerado o melhor do Brasil para a saúde humana

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Mel produzido na região norte de Goiás é considerado o melhor do Brasil para a saúde humana

O Laboratório de Fisiologia e Biofísica (LaFisBio) da Universidade Federal de Goiás (UFG) divulgou uma pesquisa na qual revela que o mel produzido em Niquelândia apresenta a maior atividade antioxidante

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A região norte de Goiás ganhou destaque nesta semana quando o Laboratório de Fisiologia e Biofísica (LaFisBio) da Universidade Federal de Goiás (UFG) divulgou uma pesquisa na qual revela que o mel produzido em Niquelândia apresenta a maior atividade antioxidante do Brasil. O estudo liderado pelo professor e doutor Ernanni Damião Vieira, credita a qualidade do produto à biodiversidade encontrada no cerrado.

“O mel de Niquelândia apresentou maior atividade antioxidante em relação aos outros méis. Isso está diretamente ligado à riqueza da flora silvestre da região, o que impacta na qualidade do produto”, afirmou o pesquisador. Ele afirma também que a alta concentração de antioxidante confere ao mel escuro, viscoso e silvestre de Niquelândia um elevado potencial para a promoção da saúde humana.

A análise foi baseada na técnica de Ressonância Paramagnética Eletrônica (RPE), e divulgada no sábado (10), durante a programação científica do I Festival dos Povos do Cerrado. A comparação envolveu méis oriundos de quatro localidades distintas: Tocantins, Goianésia, Barreiras (BA) e Niquelândia. Segundo o professor, a qualidade superior do mel da região norte de Goiás está intimamente relacionada à biodiversidade do cerrado.

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A presença abundante de espécies vegetais nativas influencia a composição química do néctar coletado pelas abelhas, o que, por sua vez, determina as propriedades terapêuticas do mel. Esse fator natural se revela como um diferencial competitivo frente a outras regiões brasileiras, além de destacar o papel da preservação ambiental na produção de alimentos funcionais. Outro ponto abordado foi a capacidade da pesquisa em fortalecer a economia da cadeia produtiva.

“O estudo demonstra como a apicultura pode ter papel estratégico na agricultura e na sustentabilidade. A utilização de abelhas na polinização de lavouras, como soja e gergelim, por exemplo, pode substituir o uso de agrotóxicos e aumentar a produção em até 40%”, destacou o professor. Trata-se, segundo ele, de um instrumento importante para o equilíbrio ecológico e para a inovação nas práticas agrícolas.

FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Manoel Júnior
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