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Terça-feira, 11 de Novembro de 2025
Anvisa proíbe substâncias usadas em unhas de gel por risco de câncer e infertilidade

Saúde
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Anvisa proíbe substâncias usadas em unhas de gel por risco de câncer e infertilidade

Nova regra dá 90 dias para retirada dos produtos do mercado e atinge salões e consumidores de todo o país

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Quem ama unhas em gel precisa ficar atenta: a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu o uso de duas substâncias muito comuns nesses produtos, após descobrir que elas podem causar infertilidade e até câncer. A decisão foi publicada na última quarta-feira (29) e já começou a valer.

As substâncias em questão são o TPO (óxido de difenil fosfina) e o DMPT (dimetiltolilamina) — compostos químicos usados em esmaltes, géis e unhas artificiais que precisam de luz ultravioleta (UV) ou LED para fixar.

De acordo com a Anvisa, o TPO é tóxico para a reprodução e pode afetar a fertilidade, enquanto o DMPT foi classificado como potencialmente cancerígeno para humanos. A medida segue a mesma linha adotada pela União Europeia, que já havia proibido o uso dessas substâncias em cosméticos e produtos de beleza.

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O que muda agora

A resolução da Anvisa proíbe a fabricação, importação e registro de novos produtos que contenham esses ingredientes. Empresas e salões têm 90 dias para parar de vender ou usar o que ainda está nas prateleiras. Depois desse prazo, os registros serão cancelados e os estoques recolhidos.

Segundo a diretora da agência, Daniela Marreco, o problema não atinge apenas os profissionais da área de estética. “Usuárias e usuários também estão sujeitos aos efeitos nocivos decorrentes da exposição, reforçando a dimensão social do problema”, afirmou.

Especialistas alertam que, mesmo sem sintomas imediatos, o uso contínuo dessas substâncias pode trazer efeitos cumulativos à saúde, principalmente em quem faz o procedimento com frequência.

E agora?

Enquanto o setor busca alternativas seguras, a recomendação da Anvisa é verificar os rótulos e evitar produtos sem composição detalhada. A proibição é mais um passo na tentativa de garantir que o autocuidado e a vaidade não tragam riscos à saúde — um alerta importante em um país onde o mercado de beleza cresce a cada ano.

FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Divulgação
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